Por Click Petróleo e gás - 05/09/2025
Em 2025, o governo federal anunciou uma nova fase do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) com medidas que prometem facilitar a vida de milhões de brasileiros que sonham com a casa própria. Entre as novidades mais impactantes estão a isenção do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e a dispensa de custas cartorárias para quem adquire o primeiro imóvel dentro do programa.
A iniciativa, prevista em decreto regulamentador do MCMV, foi estruturada em parceria com estados e municípios e faz parte de um conjunto de medidas que reforçam a política habitacional. Além disso, o programa amplia os subsídios federais para famílias de baixa renda, permitindo prestações menores e mais acessíveis.
O ITBI é um imposto municipal cobrado sempre que há a transmissão de propriedade de um imóvel. As alíquotas variam, mas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro chegam a 3% do valor do imóvel.
Já as custas cartorárias incluem escritura e registro em cartório, que podem representar até 2% adicionais.
Na prática, quem compra um imóvel de R$ 200 mil poderia gastar cerca de R$ 10 mil só com impostos e taxas antes mesmo de receber as chaves.
É justamente esse custo inicial que inviabiliza o acesso à casa própria para milhões de famílias de baixa renda.
Com a nova fase do MCMV, esses valores deixam de ser um obstáculo: primeiro imóvel popular adquirido pelo programa não pagará ITBI nem taxas cartorárias.
Além da isenção de ITBI e cartório, o governo ampliou os subsídios diretos concedidos pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).
Famílias com renda mensal de até R$ 2.640 terão acesso a subsídios que podem cobrir até 95% do valor do imóvel em alguns casos.
Outra novidade é a inclusão de novas faixas de renda para famílias de classe média baixa, com acesso a financiamento facilitado pela Caixa Econômica Federal.
Agora, famílias com renda mensal de até R$ 8 mil podem ser beneficiadas com juros mais baixos e prazos estendidos.
As alterações foram instituídas pela Lei nº 14.620/2023, que recriou o Minha Casa, Minha Vida após anos de vigência do Casa Verde e Amarela.
A lei já previa a possibilidade de isenção de taxas e impostos para o primeiro imóvel, mas o decreto de 2025 regulamentou a aplicação nacional do benefício.
Municípios e cartórios aderiram ao programa, com contrapartidas do governo federal. Em troca, estados e prefeituras recebem incentivos fiscais e repasses adicionais do Orçamento Geral da União.
Segundo o Ministério das Cidades, a nova fase do Minha Casa, Minha Vida deve atender 2 milhões de famílias até 2026, com prioridade para mulheres chefes de família, pessoas em situação de vulnerabilidade social e famílias beneficiárias de programas sociais como o Bolsa Família.
O governo estima que a isenção de ITBI e taxas cartorárias represente uma economia imediata de 5% a 7% no valor final da compra.
Essa redução pode ser o diferencial para famílias que antes não conseguiam arcar com a entrada de um financiamento.
Apesar do impacto positivo, especialistas alertam para desafios:
Ainda assim, entidades do setor da construção civil, como a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), avaliam que a medida pode aquecer a economia, gerar empregos e movimentar a cadeia produtiva.
A nova fase do Minha Casa, Minha Vida representa mais do que um alívio financeiro imediato. Ela sinaliza um reposicionamento da política habitacional no Brasil, combinando subsídios ampliados, isenção de impostos e maior integração entre governo federal, estados e municípios.
Com foco no primeiro imóvel, o programa não apenas ajuda famílias a conquistarem a casa própria, mas também fortalece a formalização de propriedades, reduz a insegurança jurídica e amplia a arrecadação futura com IPTU.
Se bem executado, o MCMV pode se consolidar como um dos maiores programas de inclusão social da década, oferecendo dignidade, moradia e perspectiva de futuro para milhões de brasileiros.
A isenção de ITBI e de custos cartorários, somada ao reforço nos subsídios, transforma a compra do primeiro imóvel em um sonho possível para milhões de brasileiros em 2025.
O impacto no setor imobiliário deve ser imediato, com aumento da demanda por imóveis populares e fortalecimento da construção civil.
O que antes era um obstáculo de milhares de reais em impostos agora se converte em oportunidade.
No tabuleiro da política habitacional, o Minha Casa, Minha Vida se apresenta mais uma vez como a peça central na busca por inclusão, desenvolvimento urbano e justiça social.
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